Piscina no Passeio Atlântico

Matosinhos, Portugal

Piscina no Passeio Atlântico

Dados Gerais


Área: 2.020m2
Dono de Obra: PolisMatosinhos, SA
Arquitectura: Souto Moura Arquitectos, SA

 

Detalhes


Tratar-se-á de um único bloco estrutural rectangular em planta com cerca de 57.5m de comprimento e 20.0m de largura, que dará lugar a três pisos, dois dos quais meramente técnicos. O piso térreo, assente sobre o areal, destinar-se-á às principais áreas técnicas da piscina, enquanto que o piso imediatamente superior, dito principal, albergará a piscina propriamente dita. Este piso intermédio traduz-se num espaço de pé direito duplo onde a piscina coexistirá com balneários e outros espaços afins que lhe prestam apoio. 

O piso elevado, cuja existência se prende com a necessidade de alojar as zonas técnicas das instalações mecânicas, encerrará o edifício numa faixa de 3,5m de comprimento e com a largura total do edifício.

Do ponto de vista estrutural, como particularidade geométrica fundamental, realça-se o facto de em toda a periferia o piso principal e a cobertura serem “balançados” a partir dum embasamento “pousado” no solo e que delimita todo o piso inferior, o que condiciona decisivamente a concepção estrutural. 

A concepção estrutural do edifício é induzida claramente pela Arquitectura, sendo o volume superior, que apoia no embasamento em betão armado, constituído por estruturas reticuladas em aço. As treliças dos alçados mais compridos apoiam indirectamente nas treliças transversais situadas sobre as paredes da caixa de betão. A cobertura da piscina é constituída por chapa de aço, sobre a qual assenta o isolamento, revestido a chapa de zinco, que apoia em “madres” longitudinais suportadas por “vigas-treliça” transversais convenientemente espaçadas, que vencem o vão total de cerca de 20.0m. A área de construção total é de 1830 m2, com balneários e instalações sanitárias, zonas técnicas e um pequeno bar de apoio. As dimensões previstas da piscina são 13m x 25m.

Relativamente aos circuitos hidráulicos, inerentes ao projecto de uma piscina, foi dada especial atenção à solicitação da C.M. Matosinhos que pretendia a utilização de água salgada. Mesmo a piscina estando próxima do mar, verificou-se a não disponibilidade de um local onde se pudesse proceder facilmente a uma captação superficial, quer seja em segurança, quer no que respeita à qualidade da água, optando-se assim, por considerar a execução de uma captação subterrânea, próxima do edifício da piscina, que permitisse, face à proximidade do mar, captar água salgada a baixa profundidade. 

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